Prantos
34ª Produção
Estreia: 18/01/2006

ACTA - Prantos ACTA - Prantos ACTA - Prantos

Carreira: Faro, Albufeira, Tavira, Lagoa, Loulé, Portimão, Lisboa

Neste trabalho, contamos com uma dramaturgia realizada pelo Prof. José Louro a partir das personagens vicentinas Rubena, Cananeia, e Maria Parda. Nele se conta, de forma elíptica, a história de uma menina/rapariga/mulher que será interpretada por uma única actriz, a Elisabete Martins.
O espectáculo consta de três “plans” ou seja, prantos, um subgénero muito utilizado na Idade Média em situações de lamento ou por luto, ou por desabafo, ou por oração religiosa de confissão, ou ainda por atitude de contestação social.
Neste caso a personagem feminina lamenta a sua exclusão social devido a uma gravidez “não abençoada”; lamenta depois uma quase excomunhão por ter feito um “pacto com o diabo”, já que a sociedade familiar e civil a abandonou; lamenta por fim o castigo social que lhe é imposto por afogar os seus males num “pacto com o vinho” que, fiado, lhe é negado.
Que importa, pois, se a heroína se chama Rubena, se nasceu em Canan ou se lhe chamam Maria Parda? Ela foi rósea de faces coradas de rubro, os seus cabelos encaneceram e transformou-se em mais uma Maria das muitas Marias Pardas sem cor, que por nós passam na rua, dependam elas do vinho ou do “cavalo”.

Classificação Etária: Maiores de 12 anos

Ficha Artística, Técnica e de Produção

Texto: Gil Vicente
Dramaturgia: José Louro
Encenação: Luís Vicente
Cenografia: Tó Quintas
Figurino: Esmeralda Bisnoca
Música: Sónia “little B” Cabrita (Grémio das Músicas)
Intérprete: Elisabete Martins
Assistência de Encenação: Tânia Silva
Fotografia: João Jonas
Direcção Técnica: Noé Amorim
Direcção de Produção: Luís Vicente

Destaque de Imprensa

“É um bom espectáculo, capaz de fazer interessar o público mais avesso.”
Ana Oliveira, Jornal do Algarve, 09/02/2006

“O espectáculo começa e desde logo os alunos são arrebatados pelo génio interpretativo de Elisabete Martins. (...) Eficaz o excelente trabalho de actriz de Elisabete Martins.”
Ana Cristina Oliveira, Jornal do Algarve, 09/02/2006